Como a escolha correta de EPIs impacta na produtividade das equipes

Produtividade não se limita apenas à rapidez com que uma atividade é finalizada. Ela igualmente abrange segurança, conforto, processos claramente estabelecidos e, principalmente, a habilidade de sustentar a consistência no desempenho ao longo do tempo. 

É nesse cenário que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) passam a ser mais do que uma obrigação legal  e tornam-se aliados diretos da produtividade, principalmente em áreas como indústria, construção civil, logística e serviços essenciais, onde a utilização dos equipamentos é condição prévia para iniciar a atividade. 

No entanto, continua a prevalecer a noção de que é suficiente oferecer um capacete qualquer ou um par de luvas para atender às normas. Entretanto, a realidade demonstra que o assunto é bem mais complicado e requer um cuidado verdadeiro com a qualidade, a adequação e o uso apropriado dos EPIs

Por que a escolha dos EPIs afeta diretamente o desempenho?

Fonte: Canva PRO

Um equipamento desconfortável, inadequado para a função ou com baixa durabilidade pode afetar o foco, gerar insatisfação, aumentar os riscos de acidentes e até provocar afastamentos. Já EPIs bem escolhidos melhoram a postura, evitam lesões, facilitam a execução das tarefas e aumentam a produtividade.

A NR-6, norma regulamentadora que trata sobre os EPIs, é clara: cabe ao empregador fornecer equipamentos adequados e em perfeito estado de conservação, e garantir a orientação e o treinamento dos colaboradores para seu uso. Mas, para além do cumprimento legal, esse processo exige atenção a critérios técnicos, ergonômicos e operacionais.

Segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, o Brasil registrou 724.228 acidentes de trabalho em 2024. A projeção preliminar indica que esse número deve ultrapassar 742.000 notificações até o fim do ano, conforme estimativa do SmartLab/MPT/OIT 

Muitos desses casos estão ligados à ausência ou ao uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). O cenário é preocupante, mas aponta um caminho claro para a mudança: investir em EPIs de qualidade, bem aplicados, com treinamentos práticos e continuados.

Critérios que conectam segurança à produtividade

A seguir, listamos alguns dos principais critérios que devem ser considerados na escolha dos EPIs, não apenas para proteger, mas para melhorar o desempenho das equipes.

Conforto e ergonomia

Um dos maiores causadores de queda na produtividade é o desconforto gerado pelo EPI. Capacetes que pressionam a cabeça, luvas que limitam a movimentação, calçados que causam calor excessivo ou escorregam em determinados pisos. Tudo isso leva à fadiga precoce e ao retrabalho.

Soluções como o Capacete Frontal Carneira Catraca Jugular Brasil MSA VGard, disponível na Bunzl EPI, oferecem ajuste anatômico e estabilidade, sendo ideais para longas jornadas de trabalho, inclusive em altura.

Já os calçados de segurança com solado bidensidade, como os modelos da Fujiwara e Bracol, reduzem o impacto durante a caminhada e evitam escorregamentos em superfícies industriais.

Durabilidade e resistência

EPIs de baixa qualidade se desgastam mais rápido, exigem trocas constantes e elevam os custos operacionais. Além disso, passam uma imagem de desleixo com a segurança, o que pode comprometer o engajamento do colaborador.

Óculos com lentes que embaçam facilmente ou se arranham na primeira semana, luvas que rasgam ao mínimo esforço. Tudo isso interrompe o ritmo de trabalho e exige tempo de reposição. Investir em equipamentos com certificação de resistência mecânica e química, como os óculos de proteção com tratamento antiembaçante, traz economia e consistência no fluxo de produção.

Facilidade de uso e integração

Quanto mais intuitivo for o uso de um EPI, mais fluido é o início da jornada de trabalho. Peças que se ajustam facilmente, que têm compatibilidade entre si (como capacete e protetor auditivo acoplável), otimizam o tempo de preparação.

Um bom exemplo é o cinturão de segurança tipo paraquedista com ajuste rápido, que pode ser usado com talabartes e trava-quedas retráteis, garantindo segurança em altura com agilidade de colocação. 

Adequação ao risco real da função

Nem todo EPI serve para qualquer tarefa. Um erro comum em muitas empresas é padronizar os equipamentos sem considerar as particularidades de cada função. O uso inadequado não só compromete a proteção, como prejudica a execução da atividade.

Por exemplo, uma luva de raspa pode ser adequada para solda, mas completamente ineficaz em ambientes com produtos químicos. Nesses casos, luvas de nitrila como a Luva Nitrílica para Químicos são ideais. 

Outro exemplo é o uso de proteção auditiva inadequada em ambientes com ruído contínuo. Os protetores tipo concha com encaixe no capacete, como o da 3M, garantem conforto, eficiência acústica e compatibilidade com outros EPIs — e podem ser encontrados neste link.

Treinamento: produtividade começa no uso correto

A empresa pode comprar os melhores equipamentos do mercado, mas se o trabalhador não souber como usá-los, os resultados esperados não serão alcançados. A NR-6 estabelece que o treinamento sobre EPIs deve ser documentado, periódico e adequado ao risco.

Além disso, um colaborador bem instruído:

  • Usa corretamente os equipamentos;
  • Realiza a inspeção antes de iniciar o uso;
  • Comunica eventuais falhas ou desgastes;
  • Contribui com a cultura de segurança da empresa.

O resultado? Menos acidentes, menos pausas e mais eficiência no dia a dia.

Engajamento da equipe e clima organizacional

O colaborador que sente que sua integridade física é valorizada tende a se engajar mais. EPI não é só proteção é uma mensagem clara da empresa: “sua segurança importa para nós”.

Estudos como os publicados pela FIA – Fundação Instituto de Administração mostram que ambientes que investem em segurança com qualidade geram maior retenção de talentos, menor turnover e até mais comprometimento com metas.

Além disso, colaboradores seguros e satisfeitos produzem mais, com menos pausas por desconforto ou medo de acidentes.

Como escolher EPIs com foco em produtividade?

É preciso ir além da tabela de preços. A escolha estratégica considera:

  • Análise de riscos detalhada;
  • Condições ambientais específicas (temperatura, umidade, exposição a produtos químicos);
  • Certificados de Aprovação (CA);
  • Suporte técnico do fornecedor;
  • Compatibilidade entre EPIs utilizados simultaneamente.

Como a Bunzl EPI pode ajudar?

A produtividade das equipes começa pela segurança. Mas segurança de verdade exige mais do que cumprir normas: exige atenção à qualidade, à adequação e ao uso inteligente dos EPIs. Investir nos equipamentos certos é, ao mesmo tempo, proteger pessoas, otimizar processos e fortalecer a reputação da empresa.

A Bunzl EPI se destaca nesse aspecto, não apenas pela variedade e qualidade dos produtos, mas também pela consultoria técnica especializada que oferece às empresas. 

Com mais de 20 anos de experiência no fornecimento de soluções em segurança, a Bunzl é referência em EPIs certificados, confiáveis e adaptáveis à realidade de cada negócio.

No nosso site, é possível encontrar EPIs voltados para diferentes riscos e setores, com detalhes técnicos completos e opções como kits de proteção para atividades específicas. 

Se você quer transformar o desempenho da sua equipe com segurança de verdade, conheça o portfólio da Bunzl EPI e conte com apoio técnico especializado para fazer a escolha certa.

 

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