Segurança no trabalho não é exclusividade de grandes indústrias. Nem de multinacionais. E muito menos de obras gigantes.
Essa é uma responsabilidade que vale para qualquer empresa, pequena, média ou grande. Quando não há processos claros de proteção, o risco existe. E, em muitos casos, é até maior nas PMEs, justamente pela falta de estrutura ou informação.
Garantir que os EPIs corretos estejam em uso não é apenas seguir a lei. É uma decisão que protege pessoas, evita acidentes, reduz custos e mantém o negócio rodando com mais segurança e eficiência.
Este artigo traz um panorama direto sobre os desafios das pequenas e médias empresas na gestão da segurança e aponta caminhos práticos para quem busca soluções que funcionam na vida real.
Por que pequenas e médias empresas têm mais dificuldades?
Quando falamos de implementação de EPIs em PMEs, alguns desafios aparecem de forma recorrente:
- Falta de informação: muitos empresários ainda não sabem exatamente quais EPIs são obrigatórios para cada função.
- Limitações orçamentárias: existe a percepção (equivocada) de que segurança é custo, e não investimento.
- Ausência de profissionais especializados: nem toda PME conta com técnicos de segurança do trabalho na equipe.
- Desorganização nos processos: controle falho na entrega, manutenção e substituição dos EPIs.
- Cultura de segurança pouco desenvolvida: resistência de colaboradores que veem os EPIs como incômodos, e não como proteção.
Se você se identificou com algum desses pontos, saiba que essa é uma realidade mais comum do que parece e que, sim, existem caminhos viáveis e práticos para resolver.
O que a legislação exige das PMEs?
O tamanho da empresa não altera em nada as obrigações legais em relação à segurança do trabalho e aos EPIs. A NR-6, norma que regula os Equipamentos de Proteção Individual no Brasil, vale integralmente para empresas de qualquer porte.
Isso significa que a PME é obrigada a:
- Fornecer EPIs adequados aos riscos, com Certificado de Aprovação (CA) válido.
- Realizar treinamentos sobre uso, conservação e limitações dos equipamentos.
- Manter registros da entrega dos EPIs, por meio de fichas assinadas.
- Substituir EPIs danificados, extraviados ou que perderam sua eficácia.
- Exigir o uso correto dos EPIs e fiscalizar seu cumprimento.
Não cumprir essas obrigações gera os mesmos riscos jurídicos e financeiros que para uma grande empresa: multas, interdições, processos civis, trabalhistas e, em casos mais graves, até criminais.
Veja agora os principais desafios na implementação para diferentes perfis de empresas:
Desafio 1: saber exatamente quais EPIs são necessários
Muitos empresários não sabem, de fato, quais são os EPIs obrigatórios para cada função. Isso acontece porque o mapeamento de riscos muitas vezes não é feito formalmente nas PMEs.
Solução:
- A primeira etapa é realizar, nem que de forma simplificada, uma análise dos riscos presentes na sua operação.
- Existem consultorias que oferecem esse serviço de forma acessível, e fornecedores técnicos como a Bunzl EPI também podem ajudar na orientação.
- A própria NR-6 traz um anexo que lista os tipos de EPI por categoria de risco, servindo como guia inicial.
Desafio 2: equilibrar segurança e orçamento
Essa é, sem dúvida, uma das maiores preocupações nas PMEs. É comum surgir a dúvida: “Como investir em segurança sem comprometer o caixa?”
Solução:
Fuja da falsa economia. EPIs baratos, de baixa qualidade ou sem CA, além de ilegais, custam muito mais no médio prazo. Quebram rápido, não protegem adequadamente e podem gerar acidentes — e acidentes custam muito mais.
Opte por equipamentos certificados, de fornecedores confiáveis. Eles têm maior durabilidade, melhor desempenho e reduzem custos com reposição.
- Trabalhe com planejamento: fazer compras preventivas e negociar com fornecedores costuma gerar melhores condições do que compras emergenciais.
Na Bunzl EPI, você encontra linhas econômicas e robustas, todas certificadas, com suporte técnico para escolher o equipamento certo para sua operação.
Desafio 3: falta de controle na gestão dos EPIs
Muitas pequenas e médias empresas até fazem a entrega dos EPIs, mas não mantêm registros organizados, nem controlam prazos de substituição ou estado de conservação. Isso abre brechas tanto para riscos operacionais quanto para problemas legais.
Solução:
- Implemente um controle básico, que pode ser feito até em planilhas simples.
- Registre data de entrega, modelo do EPI, número do CA, data de validade e assinatura do colaborador.
- Faça inspeções periódicas, verificando se os EPIs estão em boas condições e se há necessidade de reposição.
- Utilize fichas de controle de EPI, disponíveis gratuitamente em diversos sites especializados, como neste modelo: Modelo de Ficha de EPI – ConsultaCA
Se quiser ir além, hoje existem até softwares simples e acessíveis, desenvolvidos especialmente para controle de segurança em PMEs.
Desafio 4: engajar o trabalhador no uso dos EPIs
É muito comum, especialmente em pequenas empresas, que haja resistência dos colaboradores ao uso dos EPIs. Alguns acham desconfortável, outros acreditam que “não vai acontecer nada” ou que “é só por cinco minutos”.
Solução:
- Invista em EPIs confortáveis e ergonômicos. Quanto mais bem ajustado ao corpo e menos desconfortável, maior será a adesão.
- Faça treinamentos curtos, objetivos, que expliquem não só como usar, mas principalmente por que usar.
- Crie uma cultura onde segurança não é uma obrigação imposta, mas um valor compartilhado.
- A liderança tem papel fundamental. Se o dono da empresa, o encarregado ou o gestor dá o exemplo, o time segue.
EPIs de má qualidade, desconfortáveis e que não se ajustam bem são uma das maiores causas de resistência ao uso. Por isso, escolher bons fornecedores faz toda a diferença.
Segurança não é custo. É proteção e produtividade
É comum nas pequenas e médias empresas o pensamento de que investir em EPIs é apenas uma despesa obrigatória. Mas, na prática, os números mostram o contrário.
Empresas que implementam uma gestão séria de segurança, com fornecimento de EPIs adequados, reduzem drasticamente:
- Afastamentos por acidente de trabalho.
- Custos com indenizações e processos trabalhistas.
- Multas aplicadas pela fiscalização do Ministério do Trabalho.
- Interrupções na operação por acidentes ou não conformidades.
Além disso, um ambiente seguro gera mais produtividade, menos rotatividade e melhora até o clima organizacional.
Como a Bunzl EPI apoia pequenas e médias empresas na gestão de segurança?
A Bunzl EPIentende que as pequenas e médias empresas são tão importantes quanto grandes indústrias e que seus desafios são diferentes, mas igualmente sérios.
Por isso, oferece:
- EPIs com CA válido, procedência garantida e fichas técnicas completas.
- Suporte técnico especializado, capaz de orientar na escolha dos EPIs certos para cada tipo de risco.
- Um catálogo completo, com soluções que equilibram custo, durabilidade e qualidade.
- Atendimento próximo, consultivo e personalizado com entendimento das necessidades reais de cada cliente.
Conheça algumas das categorias mais buscadas pelas PMEs:
- Capacetes de segurança
- Luvas de proteção
- Cintos e trava-quedas para trabalho em altura
- Óculos de proteção e EPIs para proteção facial
Considerações finais
Implementar uma gestão de EPIs em pequenas e médias empresas não é mais uma escolha, é uma obrigação legal, uma responsabilidade social e, principalmente, uma decisão inteligente para quem quer proteger pessoas e negócios.
O tamanho da empresa não diminui a importância da segurança. Muito pelo contrário: em estruturas mais enxutas, cada pessoa é ainda mais valiosa e protegê-la é proteger a continuidade da operação.
Se você está no momento de estruturar ou revisar sua gestão de EPIs, conte com quem entende. A Bunzl EPI é mais do que um fornecedor. É um parceiro na construção de ambientes de trabalho mais seguros, produtivos e sustentáveis.
Acesse e conheça as soluções pensadas para quem leva segurança a sério, não importa o tamanho da sua empresa.